sexta-feira, 27 de maio de 2011

Livro, livros

Jorge Adelar Finatto


Passei um tempo numa livraria-café nesta tarde de maio. As livrarias me causam encantamento natural, porque gosto de caminhar em meio a  bosques. Por outra parte, elas me trazem um sentimento de angústia, porque há livros que nunca lerei, o tempo é curto, as estantes são infinitas.

Peço desculpas prévias aos livros e autores que não conhecerei.

Mas tem o lado da beleza colhida nos livros descobertos na imensa floresta. A esses, gratidão.

Cultivo a arte de ser lento.

Essa coisa tão fora de moda que é parar, fazer silêncio, sentir o mundo.

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Foto: J. Finatto

3 comentários:

  1. Realmente, Adelar, este comedimento diante da celeridade da vida é um dom.
    Digo isso com proficiência, pois tenho a alma inquieta e os pensamentos e as sensações em constante movimento.
    No entanto, a leitura de um livro me acalma. Diria mais, me enleva.
    Pena que a civilização esteja plugada, a ansiedade seja a tônica e a contemplação algo visto com estranheza.

    Abraço.

    Ricardo Mainieri

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  2. Os livros nos permitem viajar grandes distâncias em curto espaço de tempo, essa é uma das grandes qualidades da leitura.

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  3. Bela imagem, bela ideia, Regina.

    Bem-vinda!

    Um abraço.

    Jorge

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