Jorge Finatto
Estávamos no tradicional Café Facal, na Av. 18 de Julho, tarde de domingo. Quando nos levantamos para ir embora, uma senhora entrada em anos (como se dizia antigamente) disse:
- Que pasen bien en Uruguay!
O bem que faz ouvir um augúrio assim de uma pessoa estranha, mas que podia ser nossa mãe! A fraternidade dessas palavras sensibiliza o coração do estrangeiro.
Os idosos andam em toda parte, de dia e à noite. São respeitados e acolhidos. É comum vê-los sozinhos ou acompanhados, na rua, nos ônibus, cafés, etc. Não têm medo.
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Li que o Uruguai está com um problema: a baixa natalidade. A população de pessoas velhas é grande. Daí a preocupação de um psiquiatra do Ministério da Saúde local com relação à legalização da maconha. Entende que devia ser proibido o consumo da droga para adolescentes, legalizando só a partir dos 21 anos pelo menos, e não 18 como prevê a lei. Segundo diz, a maconha influi negativamente no aprendizado, dificultando a apreensão de conteúdos. Por isso, sendo a juventude um capital humano escasso por aqui, corre-se o risco de prejudicá-lo, e ao futuro do país, com o uso da droga.
Lembrou, também, que a legalização é só para uruguaios e não se aplica aos chamados turistas canábicos.
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