Jorge Finatto
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Não bastassem as graves consequências das enchentes de maio, agora vem por cima das nossas cabeças a espessa e sufocante fumaça dos incêndios florestais na Amazônia, Cerrado, Pantanal, São Paulo, Rio de Janeiro, entre outros lugares.
É triste ver os céus do Rio Grande tomados por essa fumaça sem precedentes. Há diversos dias o azul desapareceu, o Sol se escondeu, a Lua sumiu, a fuligem tóxica se espalhou. O uso de máscaras voltou a ser necessário.
Especialistas preveem o aumento de doenças respiratórias com incremento de mortes. Fala-se, também, que grande parte dos incêndios é criminosa. A flora e a fauna dos locais incendiados padecem brutalmente.
A recente tragédia levou muitas vidas e causou enormes danos (o aeroporto de Porto Alegre ainda não voltou a funcionar). Agora mais isso. O problema não é de Deus, é da turma aqui da planície, no Brasil e em muitos outros países.
O planeta e a vida nele estão afundando. Não por falta de ciência, mas por falta de consciência. Como não existe Planeta B, é mais do que hora de cuidar desse (pequeno e maltratado mundo azul), enquanto houver tempo.