Durante a viagem de Passos dos Ausentes a Porto Alegre, parei com os filhos em Nova Petrópolis para o café da tarde. Isso foi anteontem, 25 de dezembro. A estrada estava movimentada, com os loucos de sempre fazendo insanidades. Felizmente Deus é pai e anda por perto.
No restaurante de estilo alemão havia algum movimento, o dia estava muito quente. Fazia anos que não parava naquele lugar, costumo ir a outro na saída para Gramado. Ocupamos uma das mesas à espera do atendimento que não demorou.
Havia entre as atendentes (todas uniformizadas de preto, pareciam freiras) uma senhora que me chamou atenção pelo empenho, educação e vondade de fazer bem o seu trabalho. Estava tudo uma delícia. Resolvemos comprar algumas coisas para o café da noite.
Enquanto ela preparava a encomenda, resolvi dizer-lhe que o seu trabalho era excelente, que ela estava de parabéns. Ela ficou visivelmente tocada, disse que o elogio, no dia de Natal, era um presente. Acrescentei que era muito merecido.
No caminho viemos conversando sobre a importância de mostrar reconhecimento ao valor das pessoas. Simples palavras que podem fazer alguém feliz em meio à difícil luta.
Quanta gente a nosso lado, que a gente não vê, à espera de uma simples palavra que pode salvar o seu dia? Quem não precisa de um agrado?
Quanta gente a nosso lado, que a gente não vê, à espera de uma simples palavra que pode salvar o seu dia? Quem não precisa de um agrado?
Vamos, entonces, fazer um agrado a quem merece.