segunda-feira, 9 de outubro de 2017

O amor é o melhor remédio

Jorge Finatto

Imagem mais antiga (séc. IV) do Apóstolo Paulo, descoberta em Roma,
segundo o Vaticano
 
 
Se eu falar em línguas de homens e de anjos, mas não tiver amor, sou um gongo que ressoa ou um címbalo que retine. E se eu tiver o dom de profecia e entender todos os segredos sagrados e todo o conhecimento, e se eu tiver toda a fé, a ponto de mover montanhas, mas não tiver amor, nada sou. E se eu der todos os meus bens para alimentar outros, e se eu entregar o meu corpo para me gabar, mas não tiver amor, de nada me adianta.

Paulo, A Primeira Carta aos Coríntios, 1 Coríntios 13:3, Bíblia* 
 

O MELHOR REMÉDIO para os sofrimentos são os bons sentimentos que carregamos na alma. As boas recordações e os afetos nos valem nos dias difíceis. Nenhuma arma é tão poderosa quanto se sentir amado e amar.
 
Saber que somos amados, que para alguém nossa existência é importante, abre uma manhã de sol na escuridão.
 
A casa do abraço. Esse reino secreto nos fortalece no infortúnio e no abandono. Amor que justifica nossa existência.

Amor pela tribo toda, amor estendido, que possibilita a vida em sociedade. É óbvio como um elefante no meio da sala. Mas a gente custa a enxergar.
 
Ninguém falou tão bem sobre essa realidade como Paulo em sua Primeira Carta aos Coríntios. Maravilha em poucas linhas.

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*Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, 2015.