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sábado, 1 de março de 2014

O peixe e seu carnaval

Jorge Adelar Finatto
 
 
photo: j.finatto
 

A imagem dos peixinhos brilhando no fundo azul, e as outras, eu pesquei no Oceanário de Lisboa. É uma visita que não dá para perder em Portugal, conforme já registrei aqui.* Além de peixões, como tubarões, e peixinhos, como cavalos-marinhos, existem muitos outros seres que habitam no interior e fora das águas oceânicas, e são mostrados no oceanário.
 
Há um universo de vidas que não conhecemos, nas profundezas e na superfície. Um mundo que, por ironia, depende da boa vontade do ser humano para não ser destruído, o que, convenhamos, é uma temeridade.

photo: j.finatto
 
Resta esperar e acreditar que teremos o bom senso de não acabar com os oceanos, pois neles reside talvez a nossa única chance de sobrevivência no planeta diante do colapso alimentar que se avizinha.

Não existe beleza nem alegria na morte, apesar do que vemos na televisão diariamente. A estética da violência e da destruição, presente no noticiário e em grande parte da programação, desde filmes até grotescas lutas entre pessoas que se ferem bestialmente (a que chamam esporte), só faz alimentar a nossa desumanização.

photo: j.finatto

Preservar a vida enquanto há vida dentro e fora de nós.
 
Durante a folia oficial, artificial e midiática do carnaval (tudo é espetáculo...), eu prefiro o mundo silencioso, natural e colorido dos cavalos-marinhos e anêmonas-do-mar. O carnaval dos peixes.
 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Oceanário de Lisboa

Jorge Adelar Finatto 
 
Oceanário de Lisboa, 21.01.2014. photo: j.finatto
 
Não houvesse outros motivos para vir a Portugal (há e muitos), este por si só justificaria a aventura de atravessar o Atlântico e visitar esta terra: o Oceanário de Lisboa.

photo: j.finatto. 21.01.2014
 
A terça-feira amanheceu chuvosa, convidando a ficar em casa. De modo que o itinerário que pretendia fazer pelas colinas e parte baixa de Lisboa com os elétricos (bondes) foi adiado. No oceanário fiquei impressionado com a beleza da vida que acontece abaixo e acima das águas marinhas, a variedade dos seres com suas ricas formas, tamanhos, cores, gêneros. Um mundo silencioso, abissal, encantador.

 
photo: j.finatto, 21.01.2014

É difícil resistir à graça e pequenez (cerca de 5, 6 cm) do peixe-palhaço em suas ligeiras evoluções entre os fios coloridos das anêmonas, com as quais vive em saudável (para ambos) associação.

É impossível não se deslumbrar diante da diversidade de centenas de espécies, passando por tubarões, arraias, até peixinhos quase invisíveis. Sem esquecer as medusas, os pingüins, gaivotas, tartarugas, estrelas-do-mar, papagaios-do-mar e tantos outros.

Esse universo é cuidado com zelo constante pela equipe da instituição, como se vê pela foto abaixo, em que presenciei o momento em que o "peixe-homem" trabalhava num dos inúmeros aquários existentes.

photo: j.finatto, 21.01.2014


O oceanário é a prova de que um mundo absolutamente fabuloso existe, quase como que numa outra dimensão, ao qual não estamos habituados, raramente vemos e temos pouca consciência de sua importância e da maravilha que representa.

Um ambiente do qual o homem só deve se aproximar com humildade, sabedoria e delicadeza para entender, preservar e extasiar-se.


photo: j.finatto, 21.01.2014