O problema é quando se espera mais da PALAVRA ESCRITA do que ela pode dar. E ela não pode dar tudo. Como em todas as coisas, há um limite. Nenhum livro substitui a vida. Falo por mim, mas acho que vale pra muitos.
Quantas vezes embarquei em viagens literárias com expectativas muito além, buscando fugir pra sempre do real. Sim, escapar da maldita realidade. Quantas vezes me enganei nessa procura. Não se pode viver dentro de livros. Há sempre o doloroso retorno.
Como acontece em qualquer arte, a literatura pode encantar e nos levar a algo próximo da ilha da maravilha. E é bom que assim seja. Quantas vezes me salvei viajando em páginas impressas.
Não fosse a arte, muitos enlouqueceriam. Se é verdade que nada substitui o real, por outro lado não se pode viver sem algum tipo de evasão. É necessário dosar: um pouco lá, outro cá. Pra não perder o juízo, a saúde, a capacidade de se emocionar.
Como acontece em qualquer arte, a literatura pode encantar e nos levar a algo próximo da ilha da maravilha. E é bom que assim seja. Quantas vezes me salvei viajando em páginas impressas.
Não fosse a arte, muitos enlouqueceriam. Se é verdade que nada substitui o real, por outro lado não se pode viver sem algum tipo de evasão. É necessário dosar: um pouco lá, outro cá. Pra não perder o juízo, a saúde, a capacidade de se emocionar.