Jorge Adelar Finatto
photo: j.finatto, 18/11/2014 |
Eu não costumo me queixar da vida. Primeiro, porque não adianta muito. As pessoas estão muito ocupadas com seus próprios problemas, não há tempo para parar e ouvir o outro. Se matar não vale a pena. A gente tem que trabalhar honestamente pra tentar melhorar as coisas.
Mesmo num país com a tibieza moral e ética do Brasil, principalmente nas altas esferas de poder, ainda é possível procurar um lugar ao sol sem roubar nem pisotear os outros.
Não me queixo, antes de tudo, porque tenho muito mais razões para agradecer.
A vida é difícil, todos sabem, mas para alguns exagera nas tintas. Tem gente que não consegue coisas como ter um trabalho, uma família, uma casa, alguns sonhos tornados realidade. É só dureza, sem cor, sem literatura. Mas enquanto se está vivo tem-se de buscar sempre.
A vida é difícil, todos sabem, mas para alguns exagera nas tintas. Tem gente que não consegue coisas como ter um trabalho, uma família, uma casa, alguns sonhos tornados realidade. É só dureza, sem cor, sem literatura. Mas enquanto se está vivo tem-se de buscar sempre.
Eu não reclamo, raro leitor, só tenho a agradecer. A Deus e a pessoas generosas que encontrei pela vida, que me ajudaram a ser, a crescer. Pensando bem, não foram poucas. Pensando bem, o mundo tem muita gente que vale a pena.
Mesmo nos momentos mais duros, escuros, uma luz sempre se acendeu na estrada. Sou grato.
Nunca posso perder de vista esta palavra: gratidão. Está no Aurélio: gratidão (do latim tardio: gratitudine), substantivo feminino. 1. Qualidade de quem é grato. 2. Reconhecimento por um benefício recebido; agradecimento, reconhecimento.