Passei um tempo numa livraria-café nesta tarde de maio. As livrarias me causam encantamento natural, porque gosto de caminhar em meio a bosques. Por outra parte, elas me trazem um sentimento de angústia, porque há livros que nunca lerei, o tempo é curto, as estantes são infinitas.
Peço desculpas prévias aos livros e autores que não conhecerei.
Mas tem o lado da beleza colhida nos livros descobertos na imensa floresta. A esses, gratidão.
Cultivo a arte de ser lento.
Essa coisa tão fora de moda que é parar, fazer silêncio, sentir o mundo.
Cultivo a arte de ser lento.
Essa coisa tão fora de moda que é parar, fazer silêncio, sentir o mundo.
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Foto: J. Finatto