Esses dias invernais de austeras sombras. Podia começar assim a crônica de hoje. Mas são leves e têm seiva estas breves linhas.
A nesga de claridade aparece entre as pesadas nuvens. Através da janela, apenas a silhueta das árvores e das montanhas se deixa perceber. A neblina estende sua fina capa no espaço.
Há dias veio a neve, espalhou o branco vestido de tule nos telhados de Passo dos Ausentes.
Precisamos atravessar longos dias de frio e exílio. Estamos à espera de que o pássaro retorne com a folha de oliveira no bico, quando setembro vier.
Por enquanto, cada um de nós sobrevive com os resíduos de uma antiga primavera.
A nesga de claridade aparece entre as pesadas nuvens. Através da janela, apenas a silhueta das árvores e das montanhas se deixa perceber. A neblina estende sua fina capa no espaço.
Há dias veio a neve, espalhou o branco vestido de tule nos telhados de Passo dos Ausentes.
Precisamos atravessar longos dias de frio e exílio. Estamos à espera de que o pássaro retorne com a folha de oliveira no bico, quando setembro vier.
Por enquanto, cada um de nós sobrevive com os resíduos de uma antiga primavera.