Jorge Adelar Finatto
O astrônomo do farelo procura a estrela perdida.
Entre o sagrado e o profano da vida pequena, ele busca beleza nas coisas mais simples. Como o explorador de cavernas que, na escuridão e na umidade, tateia a fresta de luz que o conduz à primeira claridade do mundo.
Um dia - sempre tem um dia - o astrônomo do farelo perdeu a sua estrela. Era uma pequena estrela azul e brilhante. Era uma estrela risonha, íntima e calma que habitava sua alma.
Quando ele a tocava com a ponta dos dedos, muito suavemente, ouvia a doce e misteriosa música que vinha do seu interior. Um dia, de repente, ela desapareceu.
Quando ele a tocava com a ponta dos dedos, muito suavemente, ouvia a doce e misteriosa música que vinha do seu interior. Um dia, de repente, ela desapareceu.
Por ela, ele se tornou um homem calado e triste. Um oco cresceu no seu coração. Ele ficou assim, torto no mundo. Passa as noites olhando o céu. Um homem ferido a bordo de uma louca procura.
O homem que perdeu a sua estrela.
O homem que perdeu a sua estrela.
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Foto: J. Finatto
Publicado no blog em 1º/8/10
Meu Deus do Céu, adelar....que triste esse oco por dentro! que oco esse triste por dentro! que lindo!
ResponderExcluirbj
Muito obrigado. Com esse comentário, me sinto feliz, iluminado pela estrela. Um abraço, Graça.
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