Paris. O domingo de sol e frio e céu azul foi ideal para visitar o Cimetière du Père-Lachaise. Muita gente vem a esse cemitério, inclusive em grupos com guia, porque nele habitam (silenciosamente, claro) vultos da cultura, ciência, artes, filosofia, politica, etc.
Vim pra conhecer um tumulo em especial, o de Oscar Wilde. Esta em reforma, mas ainda assim pude constatar o que sabia por ouvir dizer: nele se depositam sempre muitas flores e bilhetes e beijinhos apaixonados com batom vermelho sobre a lapide gelada.
photo: j.finatto |
As pessoas dirigem-se ao escritor como alguém vivo, capaz de lhes transmitir impulso vital e alegria de viver. Nenhum outro, nessas cercanias tao caladas, tem esse apelo e nem visitantes tao dispostos a celebrar a vida. Proust e Balzac estao aqui perto, mas nao tem comparaçao.
Pra toda essa gente, Oscar Wilde, mesmo morto, continua muito vivo. Nao pode haver maior gloria para um escritor. Oportunamente virao as fotos e os acentos.
Meu caro Poeta:
ResponderExcluirMais uma vez parabéns pelo texto.
Oscar Wilde. Foi Membro da da Maçonaria durante sua curta passagem pelo Planeta. Deixou-nos um grande legado com sua obra literária, impecável.
Lembro-me que meu pai tinha na sua pequena biblioteca sua última peça para o teatro: 'A importância de ser prudente'.
Caro amigo.
ResponderExcluirNao imagina a quantidade de "beijos"(labios com marcas de batom) no tumulo de O.W. Esse cara e amadissimo mesmo depois de morto. Lindo isso, inda mais considerando que morreu na pobreza, num cubiculo de Paris.
Jorge