Jorge Finatto
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photo: jfinatto |
Estar sentado com ela, no silêncio verde da redoma de um salgueiro, na Praça dos Açorianos, fazia dele um homem feliz. Perigosamente feliz.
A
memória daqueles dias ficou impregnada na sua alma. Não como uma ferida: como celebração da ternura. Essa é uma das razões que o fazem pensar que não passou pela existência em vão.
No fundo do espelho das águas da Ponte de Pedra, a imagem do jovem casal ficou para sempre guardada.