Jorge Adelar Finatto
Nesta noite clandestina de maio
não há solidão: é o vento
nem memória: é vento
o dia de amanhã (ainda não existe): vento
não vem o fim
não vem o sono
nem a esperança de quem perdeu:
vento
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Do livro Claridade, co-edição Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Editora Movimento, Porto Alegre, 1983.
Foto: J.Finatto
O vento de maio, cantado também por Lô Borges e a turma do Clube da Esquina.
ResponderExcluirSei que gostas muito deste pessoal, que tens identidade com este povo das Geraes.
Tenho este teu precioso livro comigo e gosto de relê-lo vezemquando.
Quem sabe tragas, proximamente, outros poemas intensos desta tua obra.
Abraço.
Ricardo Mainieri
Meu caro Ricardo,
ResponderExcluiro que eu gosto e considero importante nos teus textos literários e nas manifestações que fazes é o gosto que tens pela palavra escrita, cantada, falada. No livro, na internet, na música. A qualidade do que escreves reflete a qualidade do pensamento e o espírito claro do poeta e escritor.
Enfim, amigo, acho que temos um caminho pela frente e uma longa conversa. E tudo vai dar certo, se Deus quiser.
Aquele abraço.
Adelar