Jorge Adelar Finatto
Não existem chegadas
e partidas definitivas
rijos itinerários nascidos
na rota turbulenta
dos abismos
o que há é esta
necessidade de navegar
que começa não sei
em que rio ou fundão
e depois se expande
um dia toda busca
cristaliza
e se pode, enfim,
recolher as velas
no porto do outro
mundo
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Poema do livro O Fazedor de Auroras, Instituto Estadual do Livro, Porto Alegre, 1990.
Foto: J. Finatto
Recolho as velas cansadas
ResponderExcluire ancoro
_ tempo de marulhar...
Abraço!