O frio dos últimos dias nos remete a um inverno tardio. Como sempre, o vento sopra em Passo dos Ausentes. O vento da primavera é menos espesso que o do inverno. É um vento jovem, carregado de bom humor nos seus rodopios. Quando canta, são leves as canções.
Outubro vira velozmente as folhas do calendário.
Os dias correm em catadupas para o fim do ano, fazem girar o misterioso moinho.
Esse vento de primavera não tem rumo certo. Nem o coração.
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Foto: J. Finatto
Belas imagens por aqui;A prosa e a boa poesia tem rumo certo...
ResponderExcluirAbraço!
Valeu, poeta Mara, pela visita e pela beleza do comentário.
ExcluirGrande abraço.
JF