Não alimento a ilusão do devorador de livros. Sou um leitor calmo e persistente. Nem me atenho demasiado ao cânone. Já li muita bula de remédio e texto de pacote de maisena. Pequenas notícias de jornal podem guardar preciosidades. Descobri frases e versos memoráveis em livros considerados menores. Li grandes embromações de autores famosos.
O lugar onde me sinto menos sozinho, nesse velho mundo de Deus, é o território dos livros. Pode ser a biblioteca, a praça, o escritório, o ônibus, metrô, avião ou trem. Muita vida há nas páginas impressas. Uma existência de tinta e papel. Sim, agora chegou também o livro eletrônico. Não digo que dessa água não beberei.
Corações solitários e livros são bons companheiros. Se além do livro a criatura tiver o luxo de um abraço, então é o passeio no paraíso.
Essas anotações vêm à luz do dia bonito que faz hoje aqui. Esse respirar claro. Na rua em frente o flamboyant é todo flor. Nunca nos falte.
Quero compartilhar com você esse dia luminoso. E agradecer o primeiro ano de convivência no blog que hoje se completa.
Uma joaninha marrom com bolinhas brancas resolveu caminhar sobre o teclado. O mínimo que posso fazer diante da doce visita é desligar a máquina.
________
Ilustração: Scriptorium, Monk at work. Autor: William Blades (1824-1890). Domínio público. Fonte: Wikipédia.
Corações solitários e livros são bons companheiros. Se além do livro a criatura tiver o luxo de um abraço, então é o passeio no paraíso.
Essas anotações vêm à luz do dia bonito que faz hoje aqui. Esse respirar claro. Na rua em frente o flamboyant é todo flor. Nunca nos falte.
Quero compartilhar com você esse dia luminoso. E agradecer o primeiro ano de convivência no blog que hoje se completa.
Uma joaninha marrom com bolinhas brancas resolveu caminhar sobre o teclado. O mínimo que posso fazer diante da doce visita é desligar a máquina.
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Ilustração: Scriptorium, Monk at work. Autor: William Blades (1824-1890). Domínio público. Fonte: Wikipédia.
Parabéns, Adelar, por este marco na blogosfera.
ResponderExcluirMesmo, às vezes, sem comentários os blogs são vistos e lidos.
Jogamos nossas palavras ao vento e, sempre, teremos alguma colheita.
Persista com tua plantação serena de emoções, imagens e palavras.
Abraço.
Ricardo Mainieri
Valeu, Ricardo. Grande abraço. Adelar
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