Jorge Adelar Finatto
A palavra me salva
dá a transparência
que preciso
não quero
o isolamento volumoso
do jardim secreto
o destino sem fio
do pássaro errante
busco a felicidade
possível
na face oblíqua
da chuva
_____
Do livro O habitante da bruma, Editora Mercado Aberto, Porto Alegre, 1998.
Foto: J. Finatto
A palavra nos salva, Adelar.
ResponderExcluirQuem sabe, se não tivessemos este intercâmbio com as Musas, seríamos mais um neste planeta.
Num mundo desigual, temos que buscar as possibilidades da ventura, pois felicidade plena deve ser coisa para mundos superiores...
Abraço.
Ricardo Mainieri