Jorge Adelar Finatto
Se você ainda não conhece, procure conhecer. A obra musical do compositor, arranjador e virtuose americano Paul Desmond é puro sentimento. Ele tocou saxofone alto e clarinete em sua breve vida. Se clássico é um autor que alcançou um lugar único e referencial, então este é o caso de Desmond. Límpida, iluminada, original, transcendente. Eis a natureza da sonoridade que o artista criou.
Paul Desmond nasceu em San Francisco, em 25 de novembro de 1924, e morreu em 30 de maio de 1977, em New York, aos 52 anos. Integrou o quarteto de Dave Brubeck entre 1951 e 1967. São antológicos os discos que fez com este grupo. Compôs e gravou com o quarteto, em 1959, a famosa Take Five. Tocou também com Gerry Mulligan, Jim Hall, Modern Jazz Quartet e Chet Baker. Fumante inveterado, morreu de câncer de pulmão após uma temporada de apresentações com Brubeck. O último concerto aconteceu em New York, em fevereiro de 1977.
Um dos nomes do cool jazz, a melodia suave e tocante é uma marca do trabalho do artista. O legado musical de Paul Desmond é um momento de rara beleza na história da música universal.
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Foto: Paul Desmond. Ano: 1954. Autor: Carl Van Vechten. Fonte: Wikipédia.
Esse é um dos monstros sagrados do jazz. Seu sopro delicado e poético não tem quase concorrentes. Talvez Stan Getz.
ResponderExcluirBelo post, Adelar!
Abraço.
Ricardo Mainieri
É isso aí, Ricardo. Desmond é eterno em suas gravações. Um abraço.
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