Jorge Adelar Finatto
photo: j.finatto |
Estou vivo e lúcido
na tarde da América do Sul
entre palmeiras verticais
e andorinhas azuis
entre o que restou do teu jeito
e a promessa generosa do sol
batendo na minha cabeça
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Do livro O Fazedor de Auroras, Instituto Estadual do Livro, Porto Alegre, 1990.
Este título me remete ao Milton Nascimento e seu Lp Geraes, que de certa maneira, era uma porção de luz em meio à escuridão dos Anos de Chumbo.
ResponderExcluirUm momento de arrebatramento do poeta, que tornou-se raio de sol e de esperança.
Abraço.
Ricardo Mainieri
Uma das músicas mais bonitas desse disco é Carro de boi, do meu amigo Cacaso. E há a quase homônima (em relação ao poema) Promessas do sol, que tem versos como "você me quer justo/e eu não sou justo mais/promessas de sol já não queimam meu coração/que tragédia é essa que cai sobre todos nós?".
ResponderExcluirUm abraço.
Jorge Finatto
Boa Tarde a todos,
ResponderExcluirNous savons qu'après la pluie vient le beau temps.
Viva o bom tempo, amigo(a), vivam as novas manhãs!
ResponderExcluirBienvenu(e).
Um abraço.
JF