Jorge Adelar Finatto
Paris. Uma das coisas que admiro nos franceses e' a consideraçao que têm pela memo'ria historica. Em Paris, a cada passo encontramos placas na via publica. Elas contam coisas boas e ruins que aconteceram por aqui. Ha' um respeito pela verdade.
Nao se trata de uma memoria seletiva, hipocrita. Numa escola de crianças, no Quartier Latin, ha' uma placa na parede que da' para a rua informando que, durante a ocupaçao nazista, muitos meninos e meninas judeus desse colegio foram levados para os campos de concentraçao alamaes, com a concordancia das autoridades francesas, sendo depois assassinados.
Na esquina dos bulevares Saint-Michel e Saint Germain, uma outra placa informa que, naquele local, no dia 19 de agosto de 1944, Bottine Robert foi morto pelos nazistas por lutar pela libertaçao de Paris.
Sao fatos completamente diferentes dentro de um mesmo contexto historico, revelados nas ruas da cidade, 'a luz do sol ou da lua, pra quem quiser saber. E' importante que assim seja, que todos saibam, para que essas coisas nunca mais se repitam.
Que a historia contada e sabida sirva de farol dentro do negrume dos tempos atuais, em que mais uma vez a crise mundial testa a capacidade dos paises em se solidarizar para evitar o pior.
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Espero que os caros leitores façam aquilo que nao estou conseguindo por aqui: distribuam generosamente os acentos nas palavras.
Espero que os caros leitores façam aquilo que nao estou conseguindo por aqui: distribuam generosamente os acentos nas palavras.
Caro Poeta:
ResponderExcluirOs franceses aprenderam com os judeus que devem sempre se lembrar dos crimes contra a humanidade porque com a lembrança é possível evitar-se o retorno de práticas abomináveis realizadas no passado. Crianças assassinadas pelo nazismo poderiam ter sido novos Einsteins ou Lorcas e isto configura, um outro crime tão grave quanto os bárbaros assassinatos.
Caro amigo.
ResponderExcluirTens toda razao. Esperamos que a Europa e o mundo tenham aprendido.
Um abraço.
Jorge