Passei um tempo numa livraria-café nesta tarde de maio. As livrarias me causam encantamento natural, porque gosto de caminhar em meio a bosques. Por outra parte, elas me trazem um sentimento de angústia, porque há livros que nunca lerei, o tempo é curto, as estantes são infinitas.
Peço desculpas prévias aos livros e autores que não conhecerei.
Mas tem o lado da beleza colhida nos livros descobertos na imensa floresta. A esses, gratidão.
Cultivo a arte de ser lento.
Essa coisa tão fora de moda que é parar, fazer silêncio, sentir o mundo.
Cultivo a arte de ser lento.
Essa coisa tão fora de moda que é parar, fazer silêncio, sentir o mundo.
__________
Foto: J. Finatto
Realmente, Adelar, este comedimento diante da celeridade da vida é um dom.
ResponderExcluirDigo isso com proficiência, pois tenho a alma inquieta e os pensamentos e as sensações em constante movimento.
No entanto, a leitura de um livro me acalma. Diria mais, me enleva.
Pena que a civilização esteja plugada, a ansiedade seja a tônica e a contemplação algo visto com estranheza.
Abraço.
Ricardo Mainieri
Os livros nos permitem viajar grandes distâncias em curto espaço de tempo, essa é uma das grandes qualidades da leitura.
ResponderExcluirBela imagem, bela ideia, Regina.
ResponderExcluirBem-vinda!
Um abraço.
Jorge