Esses dias invernais de austeras sombras. Podia começar assim a crônica de hoje. Mas são leves e têm seiva estas breves linhas.
A nesga de claridade aparece entre as pesadas nuvens. Através da janela, apenas a silhueta das árvores e das montanhas se deixa perceber. A neblina estende sua fina capa no espaço.
Há dias veio a neve, espalhou o branco vestido de tule nos telhados de Passo dos Ausentes.
Precisamos atravessar longos dias de frio e exílio. Estamos à espera de que o pássaro retorne com a folha de oliveira no bico, quando setembro vier.
Por enquanto, cada um de nós sobrevive com os resíduos de uma antiga primavera.
A nesga de claridade aparece entre as pesadas nuvens. Através da janela, apenas a silhueta das árvores e das montanhas se deixa perceber. A neblina estende sua fina capa no espaço.
Há dias veio a neve, espalhou o branco vestido de tule nos telhados de Passo dos Ausentes.
Precisamos atravessar longos dias de frio e exílio. Estamos à espera de que o pássaro retorne com a folha de oliveira no bico, quando setembro vier.
Por enquanto, cada um de nós sobrevive com os resíduos de uma antiga primavera.
Perdoa minha ousadia, caro Adelar! Gostaria de fazer companhia ao Juan na estação em um dia desses. Frio apenas o tempo, penso eu, pois farto de esperança ele deve estar aguardando o trem com os dedos aquecidos das teclas do acordeon. Talvez eu até pudesse dedilhar um violão e também voar, nos céus de Passos dos Ausentes, de Zepelin. Quem sabe, afinal, tem 3 lugares! Seria maravilhoso!
ResponderExcluirUm abraço.
Serás muito bem-vindo a nossa cidadezinha. Por certo há lugar para um violão e para um passageiro no dirigível daquele pessoal.
ResponderExcluirAbraço.
JF