Jorge Adelar Finatto
Trago esses poemas comigo
eles me acompanham
desde a infância
veem a minha tristeza
me iluminam nos dias
de inverno
carrego comigo
esses poemas
e cheguei vivo
ao cais deserto
ratos caminhavam
solenes na praça
a cidade dormia
um sono de pedra
o mundo afundou
talvez fosse abril
não importa
- diz o coração
não importa:
dos meus fantasmas
eu sou o mais feliz
___________________
Do livro O Fazedor de Auroras, J. Finatto, Instituto Estadual do Livro, Porto Alegre, 1990.
Trazemos nossos fantasmas cativos na alma, Adelar.
ResponderExcluirTive o prazer de sentir o doce perfume da poesia, lá em Bento Gonçalves, neste final de setembro.
Participei, com outros poetas, do XX Congresso Brasileiro de Poesia, coordenado pelo poeta Ademir Bacca.
Estamos, de novo, às voltas com aslides porto-alegrenses.
Abraço.
Caro Ricardo, ficamos no aguardo de um texto contando como foi o encontro.
ResponderExcluirUm forte abraço.
JF