Sim, a vida é bela. A frase não é nova, mas continua atual. Foi o que senti quando vi o Lago Léman com as montanhas nevadas dos Alpes ao fundo.
É bela a vida, mesmo quando uma vaga tristeza aparece no dia de inverno. Mesmo quando sabes que não verás mais os olhos azuis da mulher que te fez feliz só por existir e pelo sorriso que te ofereceu como um presente em plena tarde na beira do lago azul.
A vida é bela apesar dos maus e dos loucos que fazem da vida dos outros muitas vezes um inferno.
É bela, sim, a vida, como o Lago Léman com os Alpes cobertos de neve em Montreux.
O que mais me chama a atenção na Suíça, além das belezas naturais e do alto padrão de vida, é a elegância moral das pessoas. São muito educadas, mas não afetadas. Gostam de ajudar os semelhantes, sejam pessoas do lugar ou estrangeiros, na rua, no trem, em qualquer lugar.
Em Sierre, eu andava pela cidade como ilustre desconhecido, com uma câmera na mão, catando coisas, fazendo anotações. Pois quase toda vez que passava por alguém na calçada ou num café era cumprimentado como se fosse do lugar, da família. Porque eles são assim.
Presenciei atos de civilidade e respeito neste país que me fazem acreditar que um dia o ser humano poderá dar certo no resto do planeta. Deixaremos de nos tratar como inimigos e nos olharemos com estima social, como se fosse destino de todos ser feliz, e não só de uns poucos.
Na Suíça a cordialidade é certa como a precisão dos relógios e a pontualidade dos trens.
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*La fenêtre d'une chambre. Grand Hôtel Suisse Majestic, Montreux.
Montreux. photo: j.finatto |
A vida é bela apesar dos maus e dos loucos que fazem da vida dos outros muitas vezes um inferno.
É bela, sim, a vida, como o Lago Léman com os Alpes cobertos de neve em Montreux.
O que mais me chama a atenção na Suíça, além das belezas naturais e do alto padrão de vida, é a elegância moral das pessoas. São muito educadas, mas não afetadas. Gostam de ajudar os semelhantes, sejam pessoas do lugar ou estrangeiros, na rua, no trem, em qualquer lugar.
Montreux. 28.01.2014. photo: j.finatto * |
Em Sierre, eu andava pela cidade como ilustre desconhecido, com uma câmera na mão, catando coisas, fazendo anotações. Pois quase toda vez que passava por alguém na calçada ou num café era cumprimentado como se fosse do lugar, da família. Porque eles são assim.
Presenciei atos de civilidade e respeito neste país que me fazem acreditar que um dia o ser humano poderá dar certo no resto do planeta. Deixaremos de nos tratar como inimigos e nos olharemos com estima social, como se fosse destino de todos ser feliz, e não só de uns poucos.
Na Suíça a cordialidade é certa como a precisão dos relógios e a pontualidade dos trens.
Montreux. photo: j.finatto |
*La fenêtre d'une chambre. Grand Hôtel Suisse Majestic, Montreux.
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