Jorge Adelar Finatto
photo: jfinatto |
Aqueles que lutaram de coração aberto e sem interesses mesquinhos pela democratização do Brasil não podiam imaginar que gente inescrupulosa se valeria da democracia, duramente conquistada, para assaltar o país. A conquista dos direitos políticos, é sempre bom sublinhar, não foi obra de um grupo ou de um partido, mas de toda a sociedade.
Os que roubam a nação, ou permitem que a roubem, são os maiores inimigos dos direitos do cidadão, da justiça social, da liberdade e da democracia.
Se o país não tivesse a corrupção que o assola, estampada ad nauseam nos meios de comunicação e em decisões judiciais, os brasileiros teriam qualidade de vida igual ou superior à das nações mais desenvolvidas. Mesmo com os atuais 204 milhões de habitantes.
Os que roubam a nação, ou permitem que a roubem, são os maiores inimigos dos direitos do cidadão, da justiça social, da liberdade e da democracia.
Se o país não tivesse a corrupção que o assola, estampada ad nauseam nos meios de comunicação e em decisões judiciais, os brasileiros teriam qualidade de vida igual ou superior à das nações mais desenvolvidas. Mesmo com os atuais 204 milhões de habitantes.
Porque aqui se trabalha muito, se produz muito, pagam-se oceanos de impostos. Temos povo, território, recursos naturais, miscigenação, multiculturalismo. A imensa maioria das pessoas quer estudar, realizar projetos, transformar a vida.
Mas aí acontece esta tragédia que é a corrupção com dinheiro público, nunca tão escancarada. Por suas enormes dimensões e implicações, atinge e penaliza toda a população.
É impressionante o que se vê. Para tentar corrigir tantos abusos e desmandos, fala-se, eufemisticamente, em ajuste fiscal. Isto é, entrega-se a conta desumana para o cidadão pagar. Na verdade, basta recuperar o dinheiro público subtraído pela corrupção para começar a acertar a economia.
Quem se locupletou tem de devolver, seja partido político, seja empreiteiro, seja quem for. A punição dos responsáveis não pode ficar restrita à esfera penal. Há que buscar o prejuízo no âmbito patrimonial.
É impressionante o que se vê. Para tentar corrigir tantos abusos e desmandos, fala-se, eufemisticamente, em ajuste fiscal. Isto é, entrega-se a conta desumana para o cidadão pagar. Na verdade, basta recuperar o dinheiro público subtraído pela corrupção para começar a acertar a economia.
Quem se locupletou tem de devolver, seja partido político, seja empreiteiro, seja quem for. A punição dos responsáveis não pode ficar restrita à esfera penal. Há que buscar o prejuízo no âmbito patrimonial.
Estou numa altura da vida em que não posso me dar ao luxo de perder a esperança. É tarde demais para isso. Preciso acreditar que as coisas vão melhorar.
Confio, portanto, que o Brasil sairá dessa, porque o povo é sábio e não se deixará enganar por quem lhe traiu a confiança, tenha as cores que tiver, seja do partido político e da ideologia que for. Não é difícil deduzir de quem se trata.
Confio, portanto, que o Brasil sairá dessa, porque o povo é sábio e não se deixará enganar por quem lhe traiu a confiança, tenha as cores que tiver, seja do partido político e da ideologia que for. Não é difícil deduzir de quem se trata.
Está em nossas mãos construir um país mais justo, começando por dizer não à corrupção e a toda forma de desonestidade, mentira, instrumentalização ideológica e violência contra quem pensa diferente. É nas pequenas atitudes de cada indivíduo que vamos mudar a realidade.
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Texto atualizado, publicado antes em 29 de abril, 2015.
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