Jorge Finatto
photo: jfinatto. Veneza |
Exposição fotográfica sobre Veneza, no Café Josephina, em Gramado, a partir de 19 de outubro
VENEZA é uma mulher madura e encantadora. Não esconde a idade, pelo contrário. O tempo é seu amigo e com ele troca confidências à beira dos canais e do casario antiquíssimo.
Os anos não lhe roubaram a beleza nem o poder de sedução. Os seus traços inesquecíveis, a sua luz de brilhantes multicoloridos que caem do céu e cobrem as águas. É impossível imaginar o mundo sem ela.
Olhando a vetusta cidade com olhos do coração, o visitante conhecerá um pouco de sua alma luminosa.
Os anos não lhe roubaram a beleza nem o poder de sedução. Os seus traços inesquecíveis, a sua luz de brilhantes multicoloridos que caem do céu e cobrem as águas. É impossível imaginar o mundo sem ela.
Olhando a vetusta cidade com olhos do coração, o visitante conhecerá um pouco de sua alma luminosa.
Veneza é um das cidades mais visitadas e fotografadas do planeta. Uma cidade de espelhos, segredos e mistérios. Perambular sem pressa e sem itinerário certo por seus tortuosos caminhos (as fondamenta), à margem dos canais, é essencial para descobrir seu corpo cheio de cálidas surpresas.
A pé, numa gôndola ou num vaporetto¹, o passeio é sempre revelador. Não nos cansamos de admirar a arquitetura, as pontes, as paredes de tijolos à vista, as janelas com flores, os telhados, as roupas a secar ao vento, as praças com pessoas de todos os lugares (talvez você dê sorte e encontre um veneziano em meio à multidão...), os longos e estreitos corredores que se perdem nos séculos.
Veneza, Ponte de Rialto (1591). photo: jfinatto |
Veneza se deixa visitar, olhar, fotografar. Mas não se iluda o viajante: poucos terão acesso a seus aposentos interiores, à sua alma. Estes lugares não são para olhos estrangeiros.
Recatada, a bela senhora nunca se deixa desvelar por completo. É preciso saber tocá-la com o olhar, delicadamente. Com a ponta dos dedos da sensibilidade. Como quem toca uma estrela muito frágil fadada a desaparecer (o aumento do nível das águas, embora lento, estaria levando ao afundamento da cidade).
Reuni fotos que fiz em Veneza e organizei uma exposição com o objetivo de compartilhar minhas impressões sobre a querida República Sereníssima. São 17 painéis que estarão à mostra no aconchegante Josephina Café², no coração da cidade de Gramado, a partir do dia 19 de outubro (quarta-feira). Estão todos convidados.
Reuni fotos que fiz em Veneza e organizei uma exposição com o objetivo de compartilhar minhas impressões sobre a querida República Sereníssima. São 17 painéis que estarão à mostra no aconchegante Josephina Café², no coração da cidade de Gramado, a partir do dia 19 de outubro (quarta-feira). Estão todos convidados.
Josephina Café, Gramado |
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¹Embarcação típica de Veneza, usada como meio de transporte pelos canais, com motor a diesel, e não mais a vapor como antigamente.
²Josephina Café:
http://www.josephinacafe.com.br/
²Josephina Café:
http://www.josephinacafe.com.br/
Parabéns, Adelar, por mais esta empreitada fotográfica. Se pudesses trazer ela para Porto Alegre, eu seria um dos primeiros a apreciá-la. Não sei se é possível digitalizar estas fotos e armazenar elas num espaço da Internet, para visita virtual e divulgação. Aproveito para dizer que vou divulgar em meu perfil no Facebook. De repente, amigos aí da redondeza te visitem. Abração.
ResponderExcluirRicardo Mainieri
Amigo Ricardo. Essa exposição estará no Café do Porto, na Rua Padre Chagas, Moinhos de Vento, em Porto Alegre, a partir de 3 de janeiro, terça-feira, 2017. Vamos tomar um champanhe lá. És meu convidado especial. Um grande abraço!
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