Jorge Finatto
Lua e estrela. photo: jfinatto. 9/9/21 |
O tempo, às vezes, aparece, em sonho (será, talvez, um pesadelo), como um rio que corre sem parar e nos leva de arrasto com ele até uma imensa cachoeira. Um dia caímos no desconhecido que chamamos morte. Desaparecemos no sumidouro.
Carrego essa imagem recorrente que é uma metáfora do inevitável fim que nos persegue. A única hipótese de salvação é que Deus não nos esqueça e nos faça ressuscitar. Do contrário será a irremissível vitória do esquecimento sobre o milagre da vida.
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