Jorge Finatto
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| photo: jfinatto | 
No tempo passado havia o costume de fazer uma pausa para o café da tarde. Ninguém mais faz isso. Não existe tempo e, se calhar, as tardes sumiram na bruma da pressa e das inumeráveis tarefas. As loucas lidas da sobrevivência. 
Eu sempre que posso invento tempo para o antigo ritual. Foi o que fiz hoje, sentei-me à mesa diante do Vale do Quilombo. 
Visto de cima, o vale parece um lugar familiar com casas de pedra e madeira, muros cobertos de hera e gente que tem o hábito de parar na estrada de terra para uma conversa de amigo.
Diante da minha janela uma espécie de plataforma feita de taipa aponta ao infinito.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
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