domingo, 13 de março de 2016
segunda-feira, 7 de março de 2016
O casal do Elétrico 28
Jorge Finatto
Estou levando livros na bagagem, além de revistas e jornais. Publicações que não existem no Brasil. Há uma estantezinha lilás na mansarda, em Lucerna, onde acomodei, provisoriamente, o material. Mas logo vão ter que entrar na mala e enfrentar o Atlântico, nas asas do grande pássaro metálico, durante 12 horas de voo desde Zurique.
Na hora de entrar na mala os livros parecem feitos não de papel mas de pedra. Mas se para mim viajar é caminhar, conhecer, conversar, fotografar, ler jornais e revistas, escutar rádios da cidade e comprar livros, o que fazer? O que é de gosto regala a vida, diz a sabedoria do povo.
Mas o que eu quero dizer é outra coisa. Estava lendo o jornal Expresso, de Portugal, edição de 13 de fevereiro que trouxe de Lisboa (ler jornais velhos é uma das alegrias possíveis nesses tempo terríveis, porque as desgraças que estavam por acontecer ainda não tinham ocorrido).
Refiro-me à notícia do traslado dos restos mortais de Ofélia Queiroz (1900-1991), a eterna namorada de Fernando Pessoa (1888-1935), para o Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, ocorrido no dia 12 de fevereiro.¹
Nesse cemitério o poeta esteve enterrado até 1985, quando o que sobrou de seu corpo foi levado para o Mosteiro dos Jerônimos, onde está ao lado de Camões e Vasco da Gama.
Em frente ao Cemitério dos Prazeres, numa parte alta da cidade, situa-se uma estação do Elétrico 28, bonde que Ofélia e Fernando seguidamente tomavam em seus namoros secretos pela cidade.
A transferência dos ossos de Ofélia foi obra da Câmara Municipal de Lisboa. Ao que se sabe, Ofelinha (como a chamava carinhosamente Fernando) foi a única namorada do poeta. Namoro de duas pessoas discretas e sensíveis, que tudo fizeram por não tornar pública a relação (essencialmente por decisão dele).
Fernando Pessoa decidiu que não poderia se casar (a sua precária condição financeira de tradutor freelancer não lhe permitia oferecer a ela uma boa condição de vida). Essa decisão (escondida num véu de indecisão) contrariou o desejo ardente de Ofelinha. Mais que tudo, a obra literária era e sempre foi a prioridade das prioridades na vida de Pessoa.
No íntimo, o poeta talvez cogitasse que o casamento o distrairia do "destino" de tornar-se o super Camões (que de fato se tornou). Provavelmente se enganou, o casamento poderia numa certa altura melhorar e prolongar sua existência, dar-lhe alguma alegria além da escrita e do álcool - que consumia deveras - , e dos 80 cigarros diários.
"Gosto muito, mesmo muito, da Ofelinha. Aprecio muito, muitíssimo, a sua índole e o seu caráter. Se casar não casarei senão consigo.", escreveu Fernando Pessoa. Respondeu Ofélia: "Agradeço muito os teus beijos e envio-te também muitíssimos e muitos chi-corações apertados. Da tua, sempre mesmo muito tua, Ofélia." Trechos de cartas trocadas entre eles, inscritos agora na lápide de Ofélia no Cemitério dos Prazeres.
Trocaram inúmeras cartas, bilhetes, postais, recadinhos, desenhos, palavras inventadas, que muitos anos depois foram publicados em livro. Ofélia não se conformou com o rompimento. Sofreu em sigilo e em silêncio. Só veio a casar-se três anos depois da morte dele. Não teve filhos com o marido e este, felizmente, não colocou nenhum obstáculo para que ela guardasse as cartas e demais documentos do ex-namorado.
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)²
A ironia reside no fato de que, mais uma vez, os fados separam Ofelinha e Fernando. O jazigo onde os restos dela foram inumados fica próximo daquele onde estava o poeta antes de ir para os Jerônimos. Mais um desencontro.
Refiro-me à notícia do traslado dos restos mortais de Ofélia Queiroz (1900-1991), a eterna namorada de Fernando Pessoa (1888-1935), para o Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, ocorrido no dia 12 de fevereiro.¹
Nesse cemitério o poeta esteve enterrado até 1985, quando o que sobrou de seu corpo foi levado para o Mosteiro dos Jerônimos, onde está ao lado de Camões e Vasco da Gama.
Em frente ao Cemitério dos Prazeres, numa parte alta da cidade, situa-se uma estação do Elétrico 28, bonde que Ofélia e Fernando seguidamente tomavam em seus namoros secretos pela cidade.
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Maria da Graça Queiroz, sobrinha-neta de Ofélia, no traslado dos restos mortais foto: Tiago Miranda |
A transferência dos ossos de Ofélia foi obra da Câmara Municipal de Lisboa. Ao que se sabe, Ofelinha (como a chamava carinhosamente Fernando) foi a única namorada do poeta. Namoro de duas pessoas discretas e sensíveis, que tudo fizeram por não tornar pública a relação (essencialmente por decisão dele).
Fernando Pessoa decidiu que não poderia se casar (a sua precária condição financeira de tradutor freelancer não lhe permitia oferecer a ela uma boa condição de vida). Essa decisão (escondida num véu de indecisão) contrariou o desejo ardente de Ofelinha. Mais que tudo, a obra literária era e sempre foi a prioridade das prioridades na vida de Pessoa.
No íntimo, o poeta talvez cogitasse que o casamento o distrairia do "destino" de tornar-se o super Camões (que de fato se tornou). Provavelmente se enganou, o casamento poderia numa certa altura melhorar e prolongar sua existência, dar-lhe alguma alegria além da escrita e do álcool - que consumia deveras - , e dos 80 cigarros diários.
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Fernando Pessoa |
"Gosto muito, mesmo muito, da Ofelinha. Aprecio muito, muitíssimo, a sua índole e o seu caráter. Se casar não casarei senão consigo.", escreveu Fernando Pessoa. Respondeu Ofélia: "Agradeço muito os teus beijos e envio-te também muitíssimos e muitos chi-corações apertados. Da tua, sempre mesmo muito tua, Ofélia." Trechos de cartas trocadas entre eles, inscritos agora na lápide de Ofélia no Cemitério dos Prazeres.
Trocaram inúmeras cartas, bilhetes, postais, recadinhos, desenhos, palavras inventadas, que muitos anos depois foram publicados em livro. Ofélia não se conformou com o rompimento. Sofreu em sigilo e em silêncio. Só veio a casar-se três anos depois da morte dele. Não teve filhos com o marido e este, felizmente, não colocou nenhum obstáculo para que ela guardasse as cartas e demais documentos do ex-namorado.
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)²
A ironia reside no fato de que, mais uma vez, os fados separam Ofelinha e Fernando. O jazigo onde os restos dela foram inumados fica próximo daquele onde estava o poeta antes de ir para os Jerônimos. Mais um desencontro.
A Câmara Municipal de Lisboa perdeu, talvez, a última oportunidade de reunir, ao menos simbolicamente, o que a vida separou. Poderia ter trasladado os restos de Ofelinha para o Mosteiro dos Jerônimos, aproximando-os, post-mortem, aos do poeta. Faz muito dó que não tenha sido assim.
Se é verdade que Pessoa foi um gênio literário, não é menos verdade que Ofélia foi uma mulher admirável em sua inteligência, discrição, sensibilidade e caráter, tendo influenciado positivamente a vida de Fernando, como comprova a extensa correspondência.
Ofelinha está para Fernando como Inês está para Pedro, no Mosteiro de Alcobaça.³ Será despropósito? São quatro personagens centrais na vida emocional de Portugal. São duas histórias de amor que não vingaram.
A reunião de Ofélia e Fernando pelo menos faria a alegria dos fantasmas dos antigos namorados. E de alguns românticos como eu que olham com ternura para aquele homem e aquela mulher singulares que sonharam um amor que nunca se realizou. O casal-que-não-foi entrou para a história dos grandes amores impossíveis. Como tantos e tantos no mundo.
O casal do Elétrico 28.
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¹O último desencontro entre Ofélia e Fernando Pessoa (excelente texto de Cristina Figueiredo):
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-02-14-O-ultimo-desencontro-entre-Ofelia-e-Fernando-Pessoa
²Poesia completa de Álvaro de Campos, p. 225. Fernando Pessoa, Companhia das Letras, São Paulo, 2007.
³Pedro e Inês:
http://www.mosteiroalcobaca.pt/pt/index.php?s=white&pid=235
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Pegadas na neve
Jorge Finatto
Na tarde a neve cai mansamente na ruazinha. Espalho a cortina sobre as vidraças da mansarda. Desço a escada de madeira escura e entrego a chave na portaria da pousada. Uma lareira com chamas ocre-alaranjadas ilumina o ambiente.
A senhora de cabelo branco, um pouco sonolenta, recebe-a e deseja um bom dia. Saio pelas vielas de Lucerna, ruminando névoa.
A tosse seca dos últimos dias amenizou. É preciso caminhar. Os flocos brancos se depositam sobre o capote e o chapéu.
A tosse seca dos últimos dias amenizou. É preciso caminhar. Os flocos brancos se depositam sobre o capote e o chapéu.
Eu tenho amor pelos que partiram. Olho as pegadas no caminho. Nunca esqueço. Não fui feito para o esquecimento. Ninguém foi. Várias pessoas amadas morreram. Alguns amigos e amigas se dispersaram na nuvem dos dias. O sentimento ficou. Todos estão comigo. Somos como a bruma.¹
Se o pássaro imagina que é seu último voo, não vai sair do ninho. Se alguém pensa que é o último abraço, vai hesitar. Então é melhor viver o momento como se fosse eterno. Será que não é? E se Einstein estiver certo e a noção de passado, presente e futuro for só uma ilusão? E se, como querem os eternalistas, os três existirem simultaneamente?²
Na dúvida, devemos viver como se a morte fosse uma hipótese remota. Como se o fim já não existisse, pelo menos não agora. Como se viver dia após dia fosse tudo que nos resta. E seguir andando.
Caminhamos deixando pegadas na neve.
Caminhamos deixando pegadas na neve.
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¹A bruma de que somos feitos:
http://ofazedordeauroras.blogspot.com.br/2015/04/a-bruma-de-que-somos-feitos.html
²Viaje alrededor del tiempo:
http://ofazedordeauroras.blogspot.com.br/2014/09/viaje-alrededor-del-tiempo.html
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Castelo dos Mouros, Palácio da Pena, Glauber Rocha, Café Saudade
Jorge Finatto
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Palácio da Pena (fragmento). photo com celular: jfinatto, fev. 2016 |
Um passeio à cidade de Sintra, cercanias de Lisboa, poucos dias antes de voltar à Suíça. Levei o filho adolescente para conhecer o Palácio da Pena. Ele, depois, insistiu em me levar a subir as escadas escarpadas das muralhas do Castelo dos Mouros, coisa que nunca havia feito em visitas anteriores.
Resquício e testemunho da rica presença árabe na Península Ibérica, do castelo, construído no século IX, restaram as ruínas do que foi. Ruínas bem cuidadas, com espaços restaurados e história resgatada. Virou Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
É o que sobrou depois de tantos séculos em que, além da vida cotidiana no escorrer da ampulheta, ocorreram batalhas e desastres naturais no local. Escavações arqueológicas identificaram objetos da Idade do Bronze, da Idade do Ferro e do Neolítico, entre eles um vaso cerâmico completo do 5º milênio a.C..
Judeus viveram no local, no século XV, até sua expulsão de Portugal.
É o que sobrou depois de tantos séculos em que, além da vida cotidiana no escorrer da ampulheta, ocorreram batalhas e desastres naturais no local. Escavações arqueológicas identificaram objetos da Idade do Bronze, da Idade do Ferro e do Neolítico, entre eles um vaso cerâmico completo do 5º milênio a.C..
Judeus viveram no local, no século XV, até sua expulsão de Portugal.
Na metade da subida, pensei em desistir. É muito íngreme e é preciso ter sobra de fôlego paga chegar até a parte mais elevada das muralhas. Ao descansar entre as ameias, percorrendo o caminho das torres, procurei não olhar para baixo.
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Castelo dos Mouros. photo com celular: jfinatto, fev. 2016 |
Mas Deus é pai e não abandonou este seu pobre servo. Deu-me forças para seguir adiante. Seria um vexame ficar cá embaixo vendo o filho subir sozinho às alturas (na minha cabeça, os filhos estão sempre necessitando de nós, embora isso não seja verdade). Por fim, a visão que se tem no alto compensa o esforço.
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photo com celular: jfinatto, fev. 2016 |
O Palácio Nacional da Pena, construído no século XIX pelo rei Fernando II, é uma obra arquitetônica notável, no alto da Serra de Sintra. Vale a visita, mostrando como viviam os nobres. O lugar é rico em equipamentos, alguns avançados para a época. Os espaços são generosos e requintados. Um luxo. A realeza nunca passa mal, ao contrário do povo. A desgraça de sempre.
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Palácio da Pena. photo com celular: jfinatto, fev. 2016 |
Um grande cineasta brasileiro viveu em Sintra seus últimos dias, Glauber Rocha. Imagino que ele talvez tenha feito imagens da bela pequena cidade. Se o fez, devem ser muito interessantes.
Na volta, paramos no Café Saudade, perto da estação de comboios. O lugar é perfeito para provar as iguarias locais, doces ou salgadas; tem conforto, o atendimento é bom e os preços são bem razoáveis. E, como diz o nome, deixa saudade.
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Café Saudade, fachada. photo: Saudade.pt* |
Sintra vale o olhar. Com sua gente, vielas, casario, monumentos e palácios, além da serra, donde se avista o mar. Fica a um pulo de Lisboa, passeio de trem. Uma viagem no tempo e na beleza.
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*Café Saudade:
http://saudade.pt/en/contact_us/
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Coruja: o retorno ao ninho
Pois fui ao escritório dos Caminhos de Ferro Suíços, no aeroporto de Zurique, conforme e-mail que me mandaram, a fim de buscar a Coruja, ex-máquina fotográfica, quase um ser humano.
Tinha perdido dentro de um trem em Berna, conforme já aqui relatado. Dentro do estojo tinha canetas, carregador, cabo usb, um calepino.
Estava tudo como quando perdi. Paguei 20 francos suíços, cumprimentei-os pelo trabalho e fui comemorar com um café ao lado, feliz da vida. Agora ando com a Coruja a tiracolo. A partir de hoje paro de fotografar com o celular.
Viver numa sociedade regrada pelo princípio da confiança e da solidariedade social faz toda a diferença. E como faz bem ao coração.
__________
Swisstravelsystem:
http://www.swisstravelsystem.com/pt/highlights-pt/rotas-panoramicas.html
Tinha perdido dentro de um trem em Berna, conforme já aqui relatado. Dentro do estojo tinha canetas, carregador, cabo usb, um calepino.
Estava tudo como quando perdi. Paguei 20 francos suíços, cumprimentei-os pelo trabalho e fui comemorar com um café ao lado, feliz da vida. Agora ando com a Coruja a tiracolo. A partir de hoje paro de fotografar com o celular.
Viver numa sociedade regrada pelo princípio da confiança e da solidariedade social faz toda a diferença. E como faz bem ao coração.
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Swisstravelsystem:
http://www.swisstravelsystem.com/pt/highlights-pt/rotas-panoramicas.html
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Outros olhares
Jorge Finatto
photo com celular: jfinatto. Alpes suíços, fev. 2016 |
É preciso ver além do olhar. Há algo nisso tudo (gente, natureza, coisas) que só se enxerga com a lente do sentimento. São os olhos interiores, as visões subjacentes, aquilo que só a intuição desvela. Olhos invisíveis, olhos de dentro.
Como disse Antoine de Saint-Exupéry, em O Pequeno Príncipe, pela boca da sábia raposa: "Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos".
Lisboa, manhã de sol. Sol frio, depois de vários dias de chuva, vento e neblina. Uma luz azulada toca os telhados ocres, as paredes, as ruas. Do quarto de hotel, avisto o Tejo.
Após o pequeno almoço (café da manhã), vou ao shopping Amoreiras comprar dois livros que ficaram faltando durante esta passagem por Portugal. São eles: Lisboa by sketchers, desenhos de vários autores do coletivo Urban Sketchers Portugal, e Lisboa, modos de habitar, poemas de Domingos Lobo.
Há três boas livrarias no Amoreiras, além de bancas de jornais e revistas: Bulhosa, Bertrand e Fnac. Fiz meu farnel de livros nelas, na Casa Fernando Pessoa, na Livros Cotovia e na Livraria Sá da Costa, da Rua Garrett, no Chiado, hoje um alfarrabista.
Há três boas livrarias no Amoreiras, além de bancas de jornais e revistas: Bulhosa, Bertrand e Fnac. Fiz meu farnel de livros nelas, na Casa Fernando Pessoa, na Livros Cotovia e na Livraria Sá da Costa, da Rua Garrett, no Chiado, hoje um alfarrabista.
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Livraria Sá da Costa. photo: jfinatto |
No aeroporto, tomo um café no Starbucks. Lá escuto uma música que me passa profunda doçura. Pergunto quem canta. Um dos atendentes (todos muito gentis) vai lá dentro e traz por escrito: conjunto The Stylistics, disco Round 2, 1972, e a música é You're as right as rain* (de Thom Bell e Linda Creed, na interpretação maravilhosa de Russell Thompkins Jr. A letra fala num encontro em que a pessoa amada é tão certa, tão suave (faz tão bem) como a chuva num dia de verão).
O avião aproxima-se de Zurique. Pela janela vejo a majestade do Matterhorn tapado de neve e com os últimos raios de sol do entardecer.
Uma pintura inesquecível. Retorno à mansarda na álgida montanha. Vou beber um vinho, ler um pouco diante do fogo.
Felicidade é um abraço cálido (e o resto não importa).
Uma pintura inesquecível. Retorno à mansarda na álgida montanha. Vou beber um vinho, ler um pouco diante do fogo.
Felicidade é um abraço cálido (e o resto não importa).
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You're as right as rain:
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Um passeio de coche
Jorge Finatto
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Museu Nacional dos Coches, Lisboa. photo com celular: jfinatto, fev.2016 |
Eis algumas fotos de carruagens do Museu Nacional dos Coches, em Lisboa. Fiz com o celular depois que perdi a Coruja num trem em Berna. Boa viagem!
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photo com celular. jfinatto, fev. 2016 |
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photo com celular: jfinatto, fev. 2016 |
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photo com celular: jfinatto, fev. 2016 |
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