Jorge Adelar Finatto
A cidade escureceu
não há vaga no emprego
não há vaga na moradia
na condução
na alegria não há vaga
o amor esfriou
a solidão é extrema
o medo é horrível
afora isso
a vida anda uma beleza
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Do livro O Fazedor de Auroras, Instituto Estadual do Livro do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1990.
Não posso deixar de registrar, amigo, a viagem que faço com este poema ao continente de Ferreira Gullar.
ResponderExcluirPois, exatamente como ele, este poema possui seu encantamento e a ironia do verso final.
Beleza de poema, Adelar, e, na minha opinião, do teu melhor livro escrito até aqui.
Abs.
Ricardo Mainieri
Belíssima está foto. Apesar de tudo a vida é bela, isso ficou bem claro com está foto.Abraços.
ResponderExcluirGullar está entre os poetas que passaram na nossa vida e deixaram sementes para frutificar em mais poesia.
ResponderExcluirObrigado, amigo Ricardo.
Abraço.
JF
Tem razão, Regina: a vida é sempre bela.
ResponderExcluirUm abraço.
JF
se pudessemos substituir tantas agrugras da vida por imagens e frases tao incriveis,,,ah,,,eclea berenice
ResponderExcluirA gente vai levando, sabendo que vale a pena procurar estar perto das coisas belas e verdadeiras, embora a fragilidade que nos cerca. No final tudo dá certo, se estamos com o coração em paz.
ResponderExcluirJF
São as coisas belas como suas poesias, suas fotografias, sua disposição de dividí-las com todos que aqui o visitam que tornam a dura realidade mais fácil de encarar pois é através delas, ai de modo geral da poesia, da musica, da fotografia, das artes que nos permitem recarregar as baterias para continuarmos enfrentando as dificuldades do dia a dia. Um abraço.
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