Cuando Dios hizo la luz, yo ya debía tres meses
(Quando Deus fez a luz, eu já devia três meses)
(Quando Deus fez a luz, eu já devia três meses)
A maneira espirituosa e bem-humorada de ver a vida é o que distingue a calma do desespero. Ante uma situação difícil (e elas acabam surgindo), o melhor é manter a serenidade e buscar as possíveis saídas (que sempre existem).
O desespero é um mau conselheiro, timoneiro de um navio enferrujado, carregado de tristeza e melancolia, que navega torto pelo mar afora rumo ao inevitável abismo.
O desespero é um mau conselheiro, timoneiro de um navio enferrujado, carregado de tristeza e melancolia, que navega torto pelo mar afora rumo ao inevitável abismo.
O bom humor ajuda a manter a alegria (essa coisa que começamos a perder ao nascer) e, com ela, a saúde.
O espírito leve é um poderoso amigo na luta contra os tombos da condição humana (que, como todos sabemos, nem sempre é fácil).
A frase sobre Deus e a luz (uma pérola) é mais um dos grafites montevideanos que recolhi na minha última viagem ao Uruguai.
Grafites como esse levam a rir e a pensar. Promovem uma reflexão qualificada e irônica (sem ser amarga) sobre a existência. Não querem vender coisa alguma, apenas comunicam algo que acaba influenciando positivamente o nosso estado de espírito.
Comprovam que, mesmo diante do horror e da náusea, sempre podemos encontrar algum encanto, alguma graça, no ato de viver.
Fiquei olhando o grafite e pensei: é bom estar vivo, andando por essas ruas, sem desesperar em relação ao que vem por aí. Ninguém tem controle sobre isso.
Depois fui até o café da esquina. Abri o livro que tinha comprado do poeta uruguaio Mario Benedetti e nele anotei a frase.
A tarde estava quase completa, agora misturada à garoa que começou a cair (ficou completa com a chegada da taça de café com leite com pão e manteiga e com o início da leitura dos poemas).
Sim, é bom ir vivendo dia a dia, hora a hora, café a café, livro a livro, cada instante a seu modo, como se tivéssemos essa sabedoria, como se nos tocasse viver a eternidade toda pela frente. Como se não houvesse essa dor.
O espírito leve é um poderoso amigo na luta contra os tombos da condição humana (que, como todos sabemos, nem sempre é fácil).
A frase sobre Deus e a luz (uma pérola) é mais um dos grafites montevideanos que recolhi na minha última viagem ao Uruguai.
Grafites como esse levam a rir e a pensar. Promovem uma reflexão qualificada e irônica (sem ser amarga) sobre a existência. Não querem vender coisa alguma, apenas comunicam algo que acaba influenciando positivamente o nosso estado de espírito.
Comprovam que, mesmo diante do horror e da náusea, sempre podemos encontrar algum encanto, alguma graça, no ato de viver.
Fiquei olhando o grafite e pensei: é bom estar vivo, andando por essas ruas, sem desesperar em relação ao que vem por aí. Ninguém tem controle sobre isso.
Depois fui até o café da esquina. Abri o livro que tinha comprado do poeta uruguaio Mario Benedetti e nele anotei a frase.
A tarde estava quase completa, agora misturada à garoa que começou a cair (ficou completa com a chegada da taça de café com leite com pão e manteiga e com o início da leitura dos poemas).
Sim, é bom ir vivendo dia a dia, hora a hora, café a café, livro a livro, cada instante a seu modo, como se tivéssemos essa sabedoria, como se nos tocasse viver a eternidade toda pela frente. Como se não houvesse essa dor.
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