A partir de hoje, com a inauguração da exposição de Pedro Proença, Os testamentos de Orpheu, iniciam-se na Casa Fernando Pessoa as comemorações dos 100 anos da revista Orpheu.
Sobre Os Testamentos de Orpheu, patente até dia 26 de Setembro, diz Proença: “A revista Orpheu é um fantasma que já há muito tempo vou digerindo e não cessa de ser uma fonte de entusiasmo. (…) O apetite por celebrar os de Orpheu vai aqui traduzido em obras (...) onde abundam textos seus, colagens e abusos sobre eles, ou pequenos ensaios da minha lavra.(…).”
Do programa, transversal e atento aos ecos de Orpheu hoje, faz ainda parte Café Orpheu, a partir de 28 de Março, um ciclo de performances e leituras a que se chamam actores, performers e textos que convocam o espírito do grupo. A Brasileira, o Fábulas, o Vertigo e o Kaffeehaus, pontos centrais no Chiado contemporâneo, deixam-se assim ocupar por Andresa Soares, Filipe Pinto, Lígia Soares e Miguel Castro Caldas, Miguel Loureiro, Sara Graça e Victor d’Andrade, Sílvia Real, Sérgio Pelágio e Mariana Ramos e Os Possessos surpreendendo quem está e quem passa.
Orpheu é também o ponto de partida para Almada em Pessoa, a partir de 28 de Março, uma visita-experiência na qual o visitante é convidado a, por momentos, fazer parte da obra de Almada Negreiros Retrato de Fernando Pessoa.
As comemorações fazem-se ainda com a exposição itinerante Nós, os de Orpheu, desenvolvida em parceria com o Camões, IP, que circulará internacional e nacionalmente. Um alargado trabalho de investigação e imagem que reuniu e pôs em diálogo documentos, cartas, manuscritos para que, em primeira pessoa, falassem Os de Orpheu sobre si e sobre os outros, a respeito da construção do projecto colectivo que foi a essa revista e do modo como foi recebida pelo meio que veio tomar de assalto.
Todos os detalhes em www.casafernandopessoa.pt
Esperamos ver-vos por cá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário