Jorge Adelar Finatto
Escrevi há alguns dias sobre a estranha flor que apareceu no meu quintal (essa aí da foto). Me causou intensa impressão estética. Um achado.
No encanto polifônico que me provocou, cheguei a pensar tivesse caído de uma estrela.
Nos dias que se seguiram, descobri que é uma flor muito nossa: nada mais, nada menos, do que a querida flor de maracujá. Era uma flor comum na minha infância. Agora anda sumida.
Como pude esquecê-la?
O tempo e o duro presente estarão apagando em mim a memória das coisas belas? Estarão secando as fontes das ternas lembranças?
Onde andará o som alegre do riacho atravessando as manhãs?
Estarei com lapsos típicos de tiozinho? Ah, não, não permita Deus.
Espero que o Grande Designer do Universo mantenha acesas as lanternas que alumiam as recordações no sótão da memória. Peço também que renove as seivas e as esperanças, e releve meus esquecimentos. E continue plantando suas raras flores no meu quintal.
Como pude esquecê-la?
O tempo e o duro presente estarão apagando em mim a memória das coisas belas? Estarão secando as fontes das ternas lembranças?
Onde andará o som alegre do riacho atravessando as manhãs?
Estarei com lapsos típicos de tiozinho? Ah, não, não permita Deus.
Espero que o Grande Designer do Universo mantenha acesas as lanternas que alumiam as recordações no sótão da memória. Peço também que renove as seivas e as esperanças, e releve meus esquecimentos. E continue plantando suas raras flores no meu quintal.
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