Na próxima terça-feira, 12 de janeiro, inicia no Café do Porto (Rua Padre Chagas, 293, bairro Moinhos de Vento, Porto Alegre) a exposição fotográfica Fanicos & Farfalhas. Vai até o dia 02 de fevereiro. É a primeira vez que exponho minhas fotos em Porto Alegre.
Desci a serra levando 17 quadros divididos em duas séries: Visões da Serra e Umbrelas, com imagens que captei nos últimos tempos em Gramado, Canela, São Francisco de Paula, Cambará do Sul e Passo dos Ausentes.
Imagens colhidas com esmero e silêncio. Pássaros, céus, flores, lagos, plátanos, guarda-chuvas, bandeirinhas e mais o que habita o invisível. Se algum mérito há no trabalho, não é por certo deste interiorano fotógrafo, mero intermediário. O grande artista é quem criou tudo isto: Deus.
Fotografar é uma coisa que faço com grande prazer. Escrever é muito mais dilacerante que fazer fotografia. A fotografia, como a escrita, faz parte da vã tentativa de parar o tempo e aprisionar o transitório. A arte é uma busca de eternidade (isso de que somos carentes) e um jeito de reinventar a vida (insuficiente em sua rotina).
A brevidade da vida é algo assustador e não está de acordo com nossa ânsia de permanência, perceptível em tudo que fazemos.
Colhi as fotos com a amiga Coruja (ex-máquina, quase um ser humano), durante as caminhadas polifônicas. Se valeu a pena? Vi muitas coisas bonitas, respirei ar limpo, ouvi pássaros, encontrei animais (de gatos do mato a simpáticos quatis e tucanos, sem esquecer veados e o rugido de pumas em esconsas cavernas), conversei com gente. Vocês avaliarão o resultado.
Estão todos convidados.
Fotografar é uma coisa que faço com grande prazer. Escrever é muito mais dilacerante que fazer fotografia. A fotografia, como a escrita, faz parte da vã tentativa de parar o tempo e aprisionar o transitório. A arte é uma busca de eternidade (isso de que somos carentes) e um jeito de reinventar a vida (insuficiente em sua rotina).
photo: jfinatto |
A brevidade da vida é algo assustador e não está de acordo com nossa ânsia de permanência, perceptível em tudo que fazemos.
Colhi as fotos com a amiga Coruja (ex-máquina, quase um ser humano), durante as caminhadas polifônicas. Se valeu a pena? Vi muitas coisas bonitas, respirei ar limpo, ouvi pássaros, encontrei animais (de gatos do mato a simpáticos quatis e tucanos, sem esquecer veados e o rugido de pumas em esconsas cavernas), conversei com gente. Vocês avaliarão o resultado.
Estão todos convidados.
Café do Porto. photo: jfinatto |
Jorge, que maravilha!
ResponderExcluirSe fotografar é um grande prazer, verás que o reconhecimento do teu belo trabalho na Exposição trará muitas alegrias. Percebo que estás seguindo o que o Dalai Lama disse: "A dor vem sozinha, a alegria deve ser buscada.". Parabéns, meu amigo.
Estou sempre aprendendo contigo, estimado Atapoã. A tua generosidade e o teu estímulo não têm preço: são diamantes puros. Trago-os no cofre do coração. Um grande abraço, amigo!
ExcluirParabéns, Adelar, como dizes a arte tenta captar o transitório dando a ele ares de eternidade. Creio que estarei nesta mostra, só preciso saber o horário e se estarás lá para receber os interessados. Até lá. Abraço do Ricardo Mainieri
ResponderExcluirCaro Ricardo. Vamos fazer contato para tomar um café lá, OK? Um abraço.
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