Jorge Finatto
photo: jfinatto |
TODO VIVENTE carrega
seu fardo de solidão
nas entranhas
cheiros rudes no corpo
primaveras esquecidas
na caduquice
da memória
se eu prossigo
no caminho
não se iludam
é pura teimosia
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Poema do livro Claridade, de Jorge Finatto. Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 1983.
Do teu segundo livro, se não me engano. Daqueles tempos em que sonhávamos um mundo harmônico & justo. Onde a utopia, ainda, era possível. Acho que foi um dos poucos livros editados pela Prefeitura. Hoje, ela não patrocina nada, diretamente.
ResponderExcluirRicardo Mainieri
1983 faz tempo, né, Ricardo. Meu Deus! Dói ver que, na essência, o país não mudou. Essa corrupção toda, esse desastre ético. Nem sei o que mais dizer.
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