quinta-feira, 28 de abril de 2022

Resenha de outono

 Jorge Finatto



Nos últimos dias, caminhando no mato perto de casa, encontrei com lebres (delicadas, bonitas e velozes), lagartos (antediluvianos, não muito simpáticos), cutias (ligeirinhas e graciosas), gambás (com a fama peculiar), entre outros.
No meu quintal essas criaturas também costumam aparecer de quando em quando. Além deles, pássaros e aves vários, beija-flores, saíras, sabiás, andorinhas, caturritas, tucanos, marrecos, pavões (dois deles aterrissaram no pátio há 1 ano e meio), canarinhos, corruíras, etc. A presença deles aqui em casa aumentou com a pandemia.


Os pinheiros nunca deram tanto pinhão como agora e os figos estão tão doces como os araçás, as jabuticabas, as laranjas do céu e as uvaias. A horta humilde e orgânica dá seus vigorosos alimentos.
Pelos vistos nem tudo ficou mais amargo e contaminado nesses dois anos de angústia e isolamento. A natureza continua bela e forte.

A beleza do outono é uma dádiva. A vida continua.


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photos: jfinatto

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