Jorge Adelar Finatto
Na última sexta-feira, dia 10/9, encontrei-me com cerca de 220 alunos da Escola Estadual João Correia, em Canela, para uma conversa sobre ler e escrever, livros e leitura. Os meus interlocutores eram meninos e meninas de sexta a oitava séries, na faixa etária dos 11 aos 16 anos. O convite da escola surgiu a partir da doação que fiz de exemplares de meu livro Memorial da Vida Breve.
No início do encontro, falei da importância dos livros na minha vida. Cada livro abre portas e janelas no coração e na mente, ajuda nas nossas escolhas, a construir caminhos. Destaquei o ato de escrever e, principalmente, ler.
Escrever, até como desabafo, é uma forma de se conhecer melhor e conhecer o outro. Nem todo mundo precisa tornar-se escritor, mas todos deveriam escrever.
Escrever e ler são atos de busca-vida.
Alunos leram alguns poemas do livro. Na voz deles, os textos ganharam vida, ficaram até mais bonitos. Outros estudantes fizeram pinturas sobre o que leram, que ficaram expostas na parede.
Escrever, até como desabafo, é uma forma de se conhecer melhor e conhecer o outro. Nem todo mundo precisa tornar-se escritor, mas todos deveriam escrever.
Escrever e ler são atos de busca-vida.
Alunos leram alguns poemas do livro. Na voz deles, os textos ganharam vida, ficaram até mais bonitos. Outros estudantes fizeram pinturas sobre o que leram, que ficaram expostas na parede.
Gostei muito do interesse, das perguntas, das manifestações e da troca que o encontro proporcionou. Saí de lá enriquecido e mais feliz do que quando cheguei. E, pelo que senti , esses adolescentes têm condições de ir longe e melhorar o país. Merece ser ressaltado o trabalho da direção e dos professores, aos quais agradeço na pessoa da professora Andréia Padilha Jardim.
__________ Foto: ilustração dos alunos sobre textos do livro Memorial da Vida Breve, Editora Nova Prova, Porto Alegre, 2007.
Muito legal este intercâmbio, Adelar.
ResponderExcluirNeste mundo de jovens que aderem às drogas e às diversões fúteis vê-los interessados em literatura é um presente.
Quando participo do Congresso de Literatura, em Bento, coordenado pelo Ademir Bacca, tb. faço isso.
O IEL tinha isso, antigamente. Chamava-se Autor Presente.
Persevere neste caminho.Tua poesia tem muito a ensinar.
Abraço.
Ricardo Mainieri
Amigo Ricardo,
ResponderExcluirtua observação é sempre cristalina e preciosa.
Obrigado.
JF