Contarei esta estória suspirando,
Daqui a séculos e séculos em algum outro lugar:
Duas estradas, num bosque, divergiam; e eu
Tomei a que era menos frequentada;
E foi isso a razão de toda a diferença!
Robert Frost*
O sábado estava com sol amarelo e céu azul, as estradas de chão batido querendo ser caminhadas. Andarilho do fim do mundo, parti na caminhada polifônica** em meio às árvores, perto do riacho. Me misturei na paisagem, longe da cidade, longe dos gritos da realidade.
Foi quando, na beira do córrego, encontrei esses peixes entre pedras e aguapés, numa luz de primavera.
Daqui a séculos e séculos em algum outro lugar:
Duas estradas, num bosque, divergiam; e eu
Tomei a que era menos frequentada;
E foi isso a razão de toda a diferença!
Robert Frost*
O sábado estava com sol amarelo e céu azul, as estradas de chão batido querendo ser caminhadas. Andarilho do fim do mundo, parti na caminhada polifônica** em meio às árvores, perto do riacho. Me misturei na paisagem, longe da cidade, longe dos gritos da realidade.
Foi quando, na beira do córrego, encontrei esses peixes entre pedras e aguapés, numa luz de primavera.
A arte da fotografia é uma forma de fazer cessar o tempo. Um modo calado e atento de preservar o momento e adiar o oblívio.
photo: j.finatto |
A foto é, de fato, um território revelado que se bate contra a morte.
Sou fotógrafo amador e trago comigo o entusiasmo dos velhos fotógrafos em missão de desvelar o oculto que súbito se ilumina.
photo: j.finatto |
Na linguagem dos peixes, pedi licença e colhi algumas imagens. Valeu a pena. A tarde de sábado foi salva do esquecimento com esses coloridos habitantes.
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*Poema A estrada que não tomei, do livro Poemas Escolhidos do poeta americano Robert Frost (1874 - 1963). Tradução de Marisa Murray. Editora Lidador Ltda., Rio de Janeiro, 1969.
** A caminhada polifônica:
http://ofazedordeauroras.blogspot.com.br/2012/08/o-peixe-da-boca-vermelha.html
photo: j.finatto |
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*Poema A estrada que não tomei, do livro Poemas Escolhidos do poeta americano Robert Frost (1874 - 1963). Tradução de Marisa Murray. Editora Lidador Ltda., Rio de Janeiro, 1969.
** A caminhada polifônica:
http://ofazedordeauroras.blogspot.com.br/2012/08/o-peixe-da-boca-vermelha.html
Belos espécimes, Adelar. Merecem, mesmo, serem registrados. Abs. Ricardo Mainieri
ResponderExcluirValeu, Ricardo.
ResponderExcluirAbraço.
JF